Pastoral do Dizimo
OBJETIVO GERAL:
Trabalhar e motivar a conscientização dos cristãos para a partilha através do cumprimento do 5º mandamento da Igreja: O Dízimo, pela sua devolução para a manutenção das obras de evangelização paroquiais nas dimensões religiosa, missionária e social.
HISTÓRIA
Nos tempos do Antigo Testamento, a Lei de Moisés prescrevia o pagamento obrigatório de 10% dos rendimentos do fiel (pagos na forma de bens e mantimentos, principalmente produtos agrícolas) para manter a tribo de Levi e os sacerdotes, responsáveis pela manutenção do Tabernáculo e depois do Templo, já que eles não tinham direito a heranças e territórios. Esses mantimentos eram também usados para assistir aos órfãos, viúvas e pobres em suas necessidades. Depois da destruição do Templo (no ano 70 dC), a classe sacerdotal e os sacrifícios cessaram, e os rabinos passaram a recomendar que os judeus prestassem auxílio aos mais necessitados.
Por ser Cristo o Supremo Sacerdote, consumou o sacerdócio levítico com todas as suas leis, dízimos e costumes, como esclarece o Apóstolo São Paulo na Carta aos Hebreus (Hb. 7,1-28): “Com efeito, mudado o sacerdócio, é necessário que se mude também a lei" (Hb. 7, 12). Mais adiante, o mesmo santo Apóstolo arremata: “Com isso, está abolida a antiga legislação, por causa de sua ineficácia e inutilidade" (Hb 7,18).
Hoje, o dízimo é uma doação regular e proporcional aos rendimentos do fiel, que todo batizado deve assumir. É antes de tudo uma grande graça, pois é uma forma concreta que o cristão tem para manifestar a sua fé em Deus e o seu amor ao próximo, já que é por meio dele que a Igreja se mantém em atividade, sustenta seus trabalhos de evangelização e realiza muitas obras de caridade e assistência aos menos favorecidos. Pelo dízimo, podemos viver as três virtudes mais importantes para todo cristão: a Fé, a Esperança e o Amor-caridade, que nos levam mais perto de Deus. O dízimo é um compromisso. Representa a nossa vontade de colaborar, de verdade, com o Projeto Divino neste mundo.
A palavra “dízimo” significa “décima parte”, e a sua origem está nos 10% que os judeus davam de tudo o que colhiam da terra com o seu trabalho. Também hoje todos são convidados a oferecer, de fato, a décima parte daquilo que ganham, mas isso não é um preceito: ninguém é obrigado e ninguém deve ser constrangido a fazê-lo. O importante é entender que o dízimo não é esmola. Deus, que jamais nos priva da nossa liberdade, merece a doação feita com alegria. O que é doado de boa vontade faz bem a quem dá e a quem recebe!
ATIVIDADES:
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Reunião mensal;
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Recolher o dizimo dos fiéis;
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Apresentar relatório de prestação de contas da aplicação do dizimo em suas dimensões especificas;
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Semana de conscientização sobre a importância do dízimo;
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Formação, retiro e lazer;
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Encontros nos níveis paroquiais, forâneos e diocesanos
Coordenadores: Gilvan e Nalva
Vices: Benedito e Edilza
Anderson e Dene