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Julho mês de conscientização sobre o Dízimo



'MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O DÍZIMO

Pastoral do dizimo

Diocese de Eunápolis – BA

DIZIMO: sinal de comunhão, participação e missão, por uma igreja sinodal.


INTRODUÇÃO

Estamos vivendo em tempos incertos, onde está predominando a insegurança, medo, o controle de gastos, o individualismo. A Covid 19 nos fez experimentar uma realidade até então jamais vivenciada por muitos de nós. Para conter o avanço da doença, fomos obrigados a ficar em casa, fechar as portas das lojas e suspender todo e qualquer tipo de comércio. As Missas ou qualquer outro tipo de atividade religiosa ou social não puderam ser realizadas de forma presencial.

Desta forma, muitas pessoas preferiram ou foram abrigadas a “ficar em casa”.

Estas medidas acentuaram, ainda mais, o individualismo e o isolamento, apesar do acesso as redes sociais. Diante desta nova realidade, de isolamento, egoísmo, relativismo, faz-se necessário uma pergunta: como falar de partilha, em comunhão e em missão, em outras palavras, como falar de dízimos em nossas comunidades? Para responder a este grande desafio, a Diocese de Eunapolis, através da Pastoral do Dizimo, propõe quatro reflexões a serem feitas durante o mês de conscientização sobre o dizimo, cujo tema é: DIZIMO: sinal de comunhão,

participação e missão, por uma Igreja sinodal.

Neste sentido, refletiremos cinco textos bíblicos, relacionados a uma dimensão do dízimo para alicerçar melhor a nossa fé e, consequentemente, a nossa missão: asbodas de Caná (dimensão religiosa); a viúva de Serepta (dimensão sóciocaritativa); a mulher samaritana (dimensão missionária); a multiplicação dos pães (dimensão eclesial) e, finalmente, refletiremos a leitura do cego Bartimeu, onde concluiremos fazendo uma abordagem das finalidades e dimensões do dízimo. Façamos votos que este subsídio possa contribuir para que mais batizados assumam verdadeiramente o seu papel, contribuindo para que a Igreja continue cumprindo a sua missão: EVANGELIZAR!


I ENCONTRO

“Por meio do dizimo, que é uma contribuição motivada pela fé, os fiéis vivenciam a comunhão, a participação e corresponsabilidade na evangelização” (CNBB. O dízimo na comunidade de fé: orientações e propostas, Estudos da CNBB 106, Brasília: Edições CNBB, 2016, p. 13).


TEMA: Dizimo: sinal de comunhão, participação e missão, por uma Igrejasinodal.

SUBTEMA: Encham as talhas (Jo 2, 1-11)


DIMENSÃO RELIGIOSA


Boas vindas...

Animador: Amados e queridos irmãos a encarnação do Verbo Divino no seio da humanidade revelou o grande amor de Deus por todas as criaturas. O ser humano, criado à sua imagem e semelhança (Gn 1,27), é a obra especial do Criador. Somos frutos do amor incondicional de Deus misericordioso que continuamente revela sua força de amor por todos nós) Inspirados pela ação do Espírito Santo, força do amor de Deus, somos conduzidos e inspirados para as boas obras na construção de um mundo humano e fraterno.

Por isso, invoquemos a Trindade Santa, cantando.


Leitor 1: O Papa Francisco convoca os cristãos católicos apostólicos romanos em mutirão de ações, para fortalecer a fé, incentivar a fraternidade, consolidar a alegria do Evangelho na comunidade humana.


Leitor 2: As Igrejas particulares são convidadas a participar da caminhada sinodal. Papa Francisco quer ouvir, dialogar, sensibilizar as pessoas no cotidiano para assumirem a fé verdadeira, comprometida com a causa do Reino de Deus.


Leitor 3: “O Documento Preparatório nos lembra o contexto em que este sínodo está ocorrendo – uma pandemia global, conflitos locais e internacionais, impacto crescente das mudanças climáticas, migração, várias formas de injustiça, racismo, violência, perseguições e crescentes desigualdades em toda a humanidade, para nomear alguns”.


Leitor 4: A Igreja é chamada a fazer uma profunda revisão de vida e de ação evangelizadora para diminuir os sofrimentos, aumentar a esperança, chamar as pessoas de boa vontade para construir um mundo mais justo, solidário, sinal do Reino de Deus acontecendo no meio de nós.

Ao convocar este Sínodo (caminhar juntos, em comunhão), o Papa Francisco convida toda a Igreja a refletir sobre um tema que é decisivo para sua vida e missão: É precisamente este caminho de sinodalidade que Deus espera da Igreja do terceiro milênio. Assim sendo, a Pastoral do Dizimo da Diocese de Eunápolis, também inserida no contexto de sinodalidade, quer fazer uma profunda reflexão sobre o seu papel no fortalecimento da missão, comunhão e evangelização, atendendo ao apelo de Jesus Cristo: “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15).


Animador: Como bem sabemos, o dizimo possui quatro dimensões: religiosa, eclesial, missionária e caritativa. “A primeira dimensão do dízimo é, portanto, a religiosa: tem a ver com a relação do cristão com Deus. Contribuindo com partes de seus bens, o fiel cultiva e aprofunda sua relação com aquele de quem provém tudo e que ele tem, e expressa, na gratidão, sua fé e sua conversão” (Doc. 106 CNBB, 29).

Desta forma, no encontro de hoje, vamos refletir o Evangelho de Jo 2, 1-11, onde somos chamados a ouvir, participar e fazer tudo o que nos mandar: ENCHER AS TALHAS. Assim, como discípulos missionários, nós todos batizados, em comunhão com Palavra de Deus, participando da missão de anunciar o Evangelho a todas as pessoas do mundo inteiro, somos corresponsáveis pela ação evangelizadora, através de nosso dízimo. Leitura: Jo 2, 1-11


Reflexão:

Nas Bodas de Caná Jesus realiza o primeiro sinal com o qual manifesta em público a sua glória e com o qual se revela como o Esposo messiânico, descido dos céus para estabelecer com o seu povo uma nova e eterna Aliança, uma Aliança de amor, uma comunhão de amor.

O vinho é o símbolo da alegria, do amor, da amizade restabelecida entre Deus e os

homens. O vinho indica também o sangue que Jesus derramará no final, para selar o seu pacto nupcial com a humanidade.

No meio da festa ecoa uma ordem: "Enchei as talhas de água" (Jo 2, 7): os servos dóceis se apressaram em obedecer e a água ganhou cor, adquiriu sabor e mudou completamente sua natureza. E depois, um convite: “agora tirai e levai ao mestresala”. Talhas cheias, prontas para serem partilhadas. A vida é para os outros!

Não podemos ficar «estacionados», passivos e satisfeitos, parados, naquilo que já temos ou recebemos! É preciso deixar de sermos meros consumidores da Igreja,para nos tornarmos construtores mais criativos da comunidade! É necessário que cada um de nós assuma a missão peculiar de transmissão e de testemunho cristão mais ousado nos diversos lugares que frequentamos!

“O dízimo é uma forma de colocarmos água nas talhas. Ele trará bênçãos para todos, seja para os mais próximos, como os discípulos, seja para os convidados dos noivos. Em Caná, os reservatórios do céu foram abertos e bênçãos aconteceram.

Em nossas comunidades, bem como na vida de nossas famílias, tal feito se repete”(Pe. Aristides Junqueira, Fazei a experiência, pp. 17-19).

Assim, quando a comunidade assume verdadeiramente a opção pelo dízimo, ela não apenas presencia, como, também, ajuda o milagre da partilha acontecer entre nós. Compromisso:


Animador: Chegamos ao final de nosso primeiro encontro. Hoje, vimos que Cristo nos chama para com Ele e por Ele participarmos da sua missão; aprendemos, também, que quando nos juntamos para “ENCHER AS TALHAS, várias outras pessoas são beneficiadas e satisfeitas de suas necessidades.

De igual forma, o dízimo faz crescer nossa comunidade: a evangelização chega mais longe e a mais pessoas, de forma mais eficiente; nossos agentes de pastoral são capacitados e recebem material de qualidade para desempenhar bem sua missão na Igreja e no mundo; nossas igrejas, onde celebramos a eucaristia, ficam mais limpas, mais cuidadas e mais aconchegantes, sem contar que nossos padres, freiras e seminaristas podem realizar melhor sua formação e missão.

Sejamos todos dizimistas para que as talhas da justiça, da fraternidade e da solidariedade permaneçam sempre cheias.

AVISOS

ORAÇÃO FINAL


II ENCONTRO

“O dizimo tem ainda uma dimensão caritativa, que se manifesta no cuidado com os pobres, por parte da comunidade” (CNBB, Doc. 106, n. 32).


TEMA: DIZIMO: sinal de comunhão, participação e missão, por uma Igreja sinodal.

SUBTEMA: A viúva de Serepta (I Reis 17, 8-18;46)


DIMENSÃO CARITATIVA

Boas-vindas ...

Animador: Amados e queridos irmãos, hoje estamos iniciando o nosso segundo encontro. No encontro anterior, aprendemos que Deus, através de Jesus quis precisar do homem na realização de seu primeiro sinal. Isso significa que somos muito importantes para Ele. Ele não nos quer apenas como observadores, mas como participes de seu plano salvífico. Inspirados pela ação do Espírito Santo, a força do amor de Deus, que nos une em torno de seu Filho amado, invoquemos a Trindade Santa, cantando.


Leitor 1: Voltemos o olhar do coração para o Céu, para junto do Pai! Lá está o nosso Salvador, eternamente vitorioso e eternamente imolado por amor! Lá está Jesus, com seu sacrifício eterno, único, perfeito, irrepetível, totalmente suficiente e eficaz! Ele nos deu tudo! Mais ainda: ele se deu todo…


Leitor 2: Esse sacrifício único e santíssimo que está para sempre diante de Deus, está sobre o Altar sagrado, para ser nossa oferta e para que nós dele participemos!


Leitor 3: Como bem sabemos, estamos vivendo na Igreja católica, um momento ímpar em sua história. Um tempo de escutar; de perguntar-se: o que sou? Um tempo para aprender com outro; um tempo para avaliar-se e ser avaliado. È tempo sinodal.

Uma Igreja sinodal, que escuta, é uma Igreja que sai do conforto do dia a dia e vai aos confins da terra vivenciar a dor dos filhos e filhas de Deus; é aquela que com „uma mochila nas costas, sandálias nos pés e uma bíblia nas mãos” passa a viver o que o outro vive; é uma Igreja em saída que atende ao apelo de Cristo: “Ide e

anunciai a Boa nova a todos os povos” Mc (16,15-18); é uma Igreja que coloca

Cristo à frente e acima de tudo, com simplicidade, com pobreza, sem luxos; é uma

Igreja, entre outras coisas, caridosa para com aqueles que tanto precisam, vítimas

de uma sociedade desigual e injusta.


Leitor 4: Neste contexto, vamos refletir uma das mais importantes missões da Igreja: a caridade. Vamos refletir I Reis 17, 8-18; 46, onde somos chamados a pensar sobre a realidade de milhões de irmãos nossos que malmente tem apenas farinha e óleo para se alimentar. São os sem nome, sem teto, sem ninguém.


LEITURA: I Reis 17, 8-18; 46

Reflexão:

“Vivemos tempos difíceis para todos principalmente para os mais pobres. A grande maioria das famílias brasileiras luta duramente por sua sobrevivência. Milhões de pessoas encontram-se endividadas, privadas de acesso à saúde, moradia educação, enquanto alguns poucos gozam de vida na nababesca. Acolher o convite a ser dizimista nesta realidade se torna um obstáculo enorme o que gera insegurança.

Essa era também a realidade de Israel e que fora duramente denunciada por Elias em sua época. Realidade que em muito desagradava a Deus, pois tratava-se do povo que Ele elegera como seu. Povo que experimentara o seu poder; que fora guiado por ele ao longo da travessia pelo deserto. Como podia o povo haver se esquecido da humilhação vivida durante o exílio no Egito? Tentamos responder a essas questões trazendo-as para a realidade de nossas comunidades de fé. Como podemos endurecer nosso coração diante de tantas desigualdades? Às vezes pegamos a mão de nosso próximo durante a missa, ousamos chamar Deus de Pai. Pai nosso... Mas não nos interessamos se ele – nosso próximo – terá o que comer ou não ao retornar para casa. Como não compreender que Deus nos reuniu para que, juntos, realizemos um projeto: implantar seu reino de justiça e paz pelo anúncio da Boa Nova? Este texto também nos permite refletir sobre a graça de Deus, que se manifesta em nossas vidas mesmo em meio ao caos. Quantas vezes clamamos a Deus por sua misericórdia. Ele se faz presente e realiza grandes obras, mas que nos passam despercebidas. Vejamos no caso desta viúva. Dois grandes milagres lhe são concedidos: primeiro, a manutenção cotidiana da farinha e do azeite. Segundo a

ressurreição do filho. Qual deles foi maior? Muitos podem achar que tenha sido o segundo milagre, mas este só ocorreu porque ela foi fiel e grata no primeiro. Não apareceram, em sua dispensa, sacas de farinha, ou dezenas de garrafa de azeite. Não. Deus provinha o necessário para cada dia. Sem esta primeira graça, estariam ela e o filho, fadados à morte. Mesmo na escassez ela não apenas partilhou com Elias, mas o acolheu em sua casa.

O dízimo é representado nesta passagem bíblica pela farinha e pelo azeite. Mas, o que constatamos, é que ele (dízimo) antecede a matéria. Antes de virar pão ele era fé no coração daquela mulher e de seu filho. O que levamos para as nossas paróquias como dízimo, antes que saia de nossos bolsos, deve jorrar de nossos corações” (Pe. Aristides Junqueira, Fazei a experiência, pp. 15-25).

Além dessa leitura em que narra o desprendimento da viúva de Serepta, há outro fato que está profundamente correlacionado entre si. Em Lucas, 21, 1- 4, Jesus narra que uma viúva, mesmo com um grau de pobreza bastante elevado e em meio a ofertas vultuosas, não se intimidou e diante do altar, doou praticamente tudo que tinha. Duas mulheres, viúvas e pobres nos dão um grande exemplo de como devemos agir diante de Deus: dar como dispõe o nosso coração, sem pena, nem constrangimento, pois “Deus ama quem dá com alegria” (II Cor 9,7).


Compromisso:

Animador: Chegamos ao final de nosso segundo encontro. Hoje, vimos que Deus nos chama a partilhar um pouco daquilo que somos ou que temos com o outro. Quando assim procedemos as comportas dos céus se abrem sobre nossas casas e nossas famílias.

O dízimo precisa ser compreendido como uma expressão de fé e não como algo de barganha, pois dessa forma perderia totalmente o seu sentido.

O cristão é chamado a contribuir pela consciência que tem de ser servo de Cristo (cf. 1Cor 7,22) e por saber que ele não pertence a si mesmo (cf. 1Cor 6,19).

Senhor, dai pão a quem tem fome e fome de justiça a quem tem pão!

AVISOS

ORAÇÃO FINAL


III ENCONTRO

“O dízimo tem uma dimensão missionária. O fiel, corresponsável por sua comunidade, toma consciência de que há muitas comunidades que não conseguem prover suas necessidades com os próprios recursos e que precisam da colaboração de outras. O dízimo permite a partilha de recursos entre as paróquias de uma mesma Igreja particular e entre as Igrejas particulares, manifestando a comunhão que há entre elas” (CNBB, Doc. 106, n. 31).


TEMA: DIZIMO: sinal de comunhão, participação e missão, por uma Igreja sinodal.

SUBTEMA: A samaritana (Jo 4, 6-10)


DIMENSÃO MISSIONÁRIA

Boas-vindas ...

Animador: Amados e queridos irmãos, hoje estamos iniciando o nosso terceiro encontro. No encontro anterior, pudemos perceber que quando colocamos nossa confiança em Deus e deixamos a nossa fé falar mais forte em nossos corações, nada nos faltará. Ser bom e ter compaixão para com o próximo, é uma dádiva de Deus. Por tudo que somos e que temos, precisamos retribuir ao Criador, não com o que nos sobra, com o resto. Assim nos ensinou a viúva de Serepta. Mulher pobre, viúva, sem nome, mas que soube ser grata a Deus, mesmo nas horas de dificuldade. Inspirados pela ação do Espírito Santo, a força do amor de Deus, que nos une em torno de seu Filho amado, invoquemos a Trindade Santa, cantando.


Leitor 1: Uma Igreja verdadeiramente sinodal, dentre outras coisas, é aquela que partilha com os mais pobres um pouco daquilo que recebe de seus fies. Assim, por meio do dízimo manifestamos a nossa fé em Deus, o nosso amor e a nossa pertença a uma paróquia.


Leitor 2: O dizimo é uma contribuição sistemática e períodica dos fieis, por meio da qual a comunidade assume corresponsavel a sustenção da paróquia e da igreja. Ele pressupoe pessoas evangelizadas e comprometidas com a evangelização (CNBB, Doc. 106, p. 13).


Leitor 3: No documento 106, da CNBB, os bispos dizem que como sistema de contribuição, o dízimo se caracteriza pela relação que se tem com Deus e com o amor fraterno dos fiés para com a igreja; é fixado de acordo com a consciencia retamente formada de cada um.


Leitor 4: Portanto, a sinodalidade e o dízimo estão profundamente relacionados, pois ambos convergem para fé, no compromisso de evangelizar a todas as pessoas, através da partilha.


Animador: Assim sendo, vamos refletir no encontro de hoje o texto da mulher samaritana, povo discriminado pelos judeus, que se encontra com Cristo. Tudo pareceria um acidente de percurso, pois aquele horário em que ela buscava água, jamais se poderia esperar que pudesse aparecer alguém ali, principalmente um judeu, pois a mulher samaritana era considerada uma pessoa sem valor, impura, uma prostituta, excluída da sociedade. Deus age onde menos esperamos para transformar as nossas vidas.


LEITURA: Jo 4, 6-10

Reflexão:

O que esta mulher tinha para ser escolhida por Jesus? Aparentemente, uma corda e um balde, úteis para retirar a água do fundo do poço de Jacó. Mas Jesus viu além.

Encontrou no coração daquela mulher um leito por onde corria sua água viva. Note que Jesus nos se apresenta na condição de mestre, mas de quem precisa daquela que é rejeitada por todos: “Dá-me de beber”. Ele não chega julgando ou condenando, mas mostrando que mesmo ela tinha o que oferecer. Ele resgatou aquela mulher da marginalidade de seus pecados e a transformou em uma anunciadora da Boa Nova.

Muitas vezes não nos sentimos dignos de estar na presença de Deus. Não conseguimos sequer nos ver atuando ao lado dele na missão. Vivemos à margem, mesmo estando dentro da comunidade. Vamos à missa; confessamos; guardamos as datas solenes, mas não nos envolvemos com a missão. Alguns até dizem: sou católico, mas prefiro ir à igreja quando ela está vazia. Ou ainda: vivo a minha fé em casa mesmo. É uma pena, pois deixam de experimentar a alegria vivida pela Samaritana. Não bebem água viva.

Aqui, o dízimo se faz representar pela corda e pelo balde e por um coração sedento. Sua contribuição do dízimo, quando originada no encontro com Jesus, não apenas realiza a missão da igreja, mas torna você um discípulo (a) missionário (a) Dele. A contribuição feita sobre sua produção (dízimo e ofertas) são importantes para a

comunidade, mas o que a comunidade tem para lhe oferecer é capaz de saciar toda

a sorte de sede. Na comunidade podemos fazer a experiência mais significativa: a

da misericórdia de Deus. Seremos aceitos, acolhidos, inseridos e enviados em seu

projeto e isso se dá no serviço pastoral.

Compromisso:

Animador: Chegamos ao final de nosso terceiro encontro. Hoje, vimos que Deus nos chama à missionariedade, ou seja, a sermos missionários com Jesus Cristo.

O fiel corresponsável por sua comunidade toma consciência de que há muitas comunidades que não conseguem prover suas necessidades com os próprios recursos e que precisam da colaboração de outras. O dízimo permite a partilha de recursos entre todas as paróquias de uma mesma Igreja particular e entre as Igrejas particulares manifestando a comunhão que há entre elas. O dízimo contribui para o aprofundamento da partilha e da comunhão de recursos em projetos tanto no âmbito, paroquial, diocesano, nacional ou Mundial.

Dessa forma, através de nosso dízimo, a Igreja intensifica a sua missão de evangelizar a todas as pessoas. Dá-me de beber que estou chegando de viagem!

AVISOS

ORAÇÃO FINAL


IV – ENCONTRO

“Organizar o culto divino, prover o sustento do clero r dos demais ministros, praticar

de apostolado, de missão e de caridade, principalmente em favor dos mais

pobres” (CNBB, Doc. 106, p. 25).

TEMA: DIZIMO: sinal de comunhão, participação e missão, por uma Igrejasinodal.

SUBTEMA: A multiplicação dos pães (Jo 6, 1-14)


DIMENSÃO ECLESIAL

Boas vindas ...

Animador: Amados e queridos irmãos, estamos iniciando o nosso quarto encontro. No anterior, aprendemos, com Jesus Cristo, que como Igreja, precisamos sair da zona de conforto e ir onde estão os que mais necessitam de nós e que ninguém é tão pobre que nada tem pra dar. Aprendemos, ainda, que nosso caminho é o da missão, que somos conduzidos como discípulos missionários pelo Espírito Santo, o protagonista da missão.

Inspirados pela ação do Espírito Santo, a força do amor de Deus, que nos une em de seu Filho amado, invoquemos a Trindade Santa, cantando.


Leitor 1: Uma Igreja sinodal é aquela que geme com as dores dos outros, que sente fome, frio, sede e calor; é aquela que se compadece com os enfermos, com os menores abandonados, com os marginalizados, com os sedentos de fome e de justiça.


Leitor 2: Assim, o cristão católico, vivencia sua consciência de ser membro da Igreja, pela qual é corresponsável, contribuindo para que a comunidade disponha do necessário para a realização do culto divino e da sua missão.


Leitor 3: A consciência de ser Igreja leva os fiéis a assumirem a vida comunitária, participando ativamente de suas atividades e colaborando para que a comunidade viva cada vez mais plenamente a fé e mais fielmente a testemunhe.


Leitor 4: Desta forma, somos chamados a testemunhar e viver como discípulos de Cristo, a exemplo dos primeiros cristãos, conforme relata o livro dos Atos dos Apóstolos: “Perseveraram eles na doutrina dos Apóstolos, nas reuniões em comum, na fração do pão e nas orações. De todos eles se apoderou o temor, pois pelos Apóstolos foram feitos também muitos prodígios e milagres em Jerusalém, e o temor estavam em todos os corações. Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum” (At 2, 42-44).


Animador: Agora vamos ouvir, refletir e vivenciar, através do evangelho de João, a

partilha que se transforma em multiplicação.

LEITURA: Jo 6, 1- 14

Reflexão:

“Jesus olha para a multidão sedenta e faminta e coloca-se no lugar daquelas pessoas. Sofre suas dores e compreende o nível de suas necessidades, não apenas espiritual, mas também material. Os discípulos sugeriram dispensar o povo, para que cada qual pudesse ir em busca do que comer. Jesus, porém, tem um olhar de compaixão. Seu coração pulsa no ritmo do coração daquelas pessoas como se seu coração gritasse: Eu quero ser o vosso alimento, para que jamais sintais fome novamente.

Aqui encontramos o dízimo representado nos pães e nos peixes. Não uma fração do que tinha o menino, mas seu tudo. Vemos uma entrega que transcende a necessidade particular e se alinha à compaixão de Jesus Cristo pelos que necessitam. Um coração convertido. Um coração que enxergava o bem comum, a comunidade. Nossa contribuição do dízimo na comunidade encontra nos menos favorecidos o seu destino. Mas, quem são os necessitados? Podemos reduzir as necessidades humanas somente aos bens materiais? Há uma fome de Deus no mundo que só será saciada com o anúncio da Boa Nova.

Nossas paróquias devem ser locais propícios ao encontro das pessoas com Jesus. Nossos dízimos não servem para enriquecer a Igreja, mas para que ela possa partilhar de sua singular riqueza com aqueles que a buscam. Uma paróquia convertida ao dízimo é tomada de compaixão. Exerce seu mistério pastoral emunidade. Pulsa no coração da comunidade o Coração de Jesus. Somos parte do corpo dele. Todo dizimista consciente experimenta o mistério da multiplicação em sua vida” (Pe. Aristides Luís Madureira, Fazei a experiência, pp. 34-35).


Canto: Se eu não partilhar\ em todos os momentos\ meus dons e meus talentos\ e os bens que tu me dás\ jamais eu saberei \da tua eucaristia\ milagre que extasia\ e traz tão grande paz\ preciso compreender, Senhor, que deste pão repartido\ que deste vinho bebido\ toda verdade se encerra\ sobre a justiça na terra\ sobre o amor e a bondade\ e sobre a fraternidade\ que tu vieste ensinar...


Compromisso:

Animador: Chegamos ao final de nosso quarto encontro. Hoje, vimos que Deus, através de seu Filho Amado, chama-nos a repartir com o outro um pouco daquilo que somos e que temos. Quando isso acontece, entre nós, é como se o céu e terra se encontrassem.

Que nós possamos aprender com o menino que, mesmo tendo apenas cinco pães e dois peixes, não titubeou em partilhar com a multidão que se encontrava sedenta de

fome de Deus e de pão. Quando partilhamos um pouco do que ganhamos, com generosidade, Deus se encarrega de nos abençoar. Não da forma como muitos pensam que contribuindo com o dízimo para a igreja terá mais bens materiais. Não. O dizimo nasce de um coração agradecido, sem interesses e sem esperar retorno de absolutamente nada; é expressão de fé de quem teve uma experiência com deus e, por isso, quer contribuir para que mais pessoas possam ter o prazer de conhecer a Jesus. Senhor, daí pão a quem tem fome e pão de justiça a quem tem pão!

AVISOS

ORAÇÃO FINAL


V – ENCONTRO


“A decisão de contribuir com dízimo nasce de um coração agradecido por ter encontrado o Deus da vida e experimentado a beleza de sua presença amorosa no dia a dia” (CNBB, Doc. 106, p. 16).

TEMA: DIZIMO: sinal de comunhão, participação e missão, por uma Igreja sinodal.

SUBTEMA: Dízimo: expressão de Fé... fazei a experiência!


DIMENSÕES E FINALIDADES

Boas-vindas ...

Animador: Amados e queridos irmãos, vamos dar início ao nosso último encontro.

Como fizemos em todos eles, neste não seria diferente. Faremos uma breve síntese de tudo que vimos e ouvimos nos encontros anteriores. Inspirados pela ação do Espírito Santo, a força do amor de Deus, que nos une em torno de seu Filho amado, invoquemos a Trindade Santa, cantando.


Leitor 1: No primeiro encontro, refletimos sobre as bodas de Caná, onde Jesus nos deixou claro que não nos quer apenas como convidados, mas como partícipes de seu plano salvífico. Ao seu lado, estava sua Mãe, mulher humilde que serviu e serve de modelo para todos nós. De coração simples e obediente ao Criador, ela nos ensina que se fizermos tudo o que Ele nos mandar, nada haverá de nos faltar.


Leitor 2: No segundo, tivemos um dos maiores exemplos de vida e de fé que alguém pode dar: uma mulher pobre, viúva, anônima, que leva uma vida miserável, mas que com sua fé em Deus sabia agradecer. Assim, abre mão de praticamente tudo que possuía para atender as necessidades de seu semelhante.


Leitor 3: Já no terceiro, presenciamos um lindo encontro entre a samaritana e Jesus. Nele, o Mestre se mostra superior diante do preconceito que havia do povo judeu para com os descendentes da Samaria, principalmente quando se tratava de uma mulher. Pior, ainda, quando essa mulher era prostituta. Mais uma vez, Cristo recorreu ao ser humano para que este participasse de sua missão: unir as pessoas e torná-las mais tolerantes, mais amorosas e,

principalmente, menos preconceituosas.

Ao pedir água a alguém que era considerada impura, Cristo apunhala toda e qualquer forma de preconceito e intolerância, de desamor e de arrogância. Certamente não foi por acaso que Ele tenha ido aquele lugar e naquele horário, pois bem sabia que naquela hora, as mulheres judias e “de família” jamais estariam ali.


Leitor 4: Finalmente, em nosso quarto encontro, presenciamos um gesto de fraternidade ímpar. Um menino, cinco pães e dois peixes mudam completamente uma situação de fome e de angústia e um coração que enxerga o bem comum, a comunidade.

O encontro com Jesus Cristo que tem compaixão das pessoas e sacia a fome dos famintos e contradiz a lógica do mundo de largar as pessoas à mercê da própria sorte.

Assim, podemos dizer que o dízimo nasce de um coração agradecido a Deus por tudo que somos e que temos.


Animador: Agora vamos ouvir, refletir e vivenciar, através do evangelho de Marcos,

mais um grande exemplo de fé que cura de qualquer cegueira e devolve a vida.

LEITURA: Mc 10, 46-52

Reflexão:

Jesus encontra no cego Bartimeu os fundamentos da verdadeira conversão, quais sejam: reconhecimento, gratidão, fé e, como Abraão, desapego; pois deixara sua única posse para trás para segui-lo. Este bem, era seu elo com a vida antiga, de mendigo e cego. Doravante, lhe será restaurada a dignidade de caminhar com as próprias pernas e trabalhar pelo próprio sustento, uma vida nova. O reconhecimento de que Jesus - o filho do carpinteiro José e sua esposa Maria - era também o Messias anunciado e esperado por todos, mostra que ele conhecia as Escrituras.

Ele não volta para a beira do caminho. A partir dali, e daquele momento, não fica mais à margem, mas segue Jesus: caminho, a verdade e vida.

O dízimo, neste encontro, é representado no manto e em um coração sedento e desapegado. Não devemos nos tornar dizimistas por estarmos convencidos de que a Igreja necessita suprir suas necessidades materiais. Porque ela tem um espaço sagrado e formativo que carece de manutenção. A Igreja é um sinal visível anunciado por Cristo para salvação do mundo e nesse projeto salvífico residem todas as curas e todas as bênçãos. Só um coração convertido e uma alma iluminada pela Sagrada Escritura são capazes de mensurar e diferenciar o valor entre os bens efêmeros e os eternos. "Pois que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro, se

vier a perder a sua vida?" (Mc 8,36).

Quando contribuímos com o dízimo mostramos compreender o real valor das coisas terrenas e passamos a buscar os bens do alto. O dízimo nos torna seguidores de Jesus. Há, porém, quem contribua com o dízimo, mas por apego ao que pensa ser sua segurança (o dinheiro), continua à margem do caminho. Continua cego e mendicante”. (Pe. Aristides Madureira, Fazei a experiência, pp. 28-29).

Compromisso:

Animador – Amados e queridos irmãos, chegamos ao final do nosso encontro. Estamos muito felizes por tê-los conosco esses dias refletindo sobre o dízimo. Como vimos, o dízimo nasce de um coração agradecido e pela experiência que se tem com o nosso criador. Embora saibamos, vale a pena lembrar as finalidades do dízimo, para que serve, pois muitas pessoas ainda resistem em ser dizimistas sob alegação de que não sabem pra onde vai o dinheiro ofertado.

Com o dízimo você colabora com toda a ação evangelizadora da Igreja que tem como finalidade: organizar o culto divino; prover o sustento do clero e dos demais ministros; praticar obras de apostolado, de missão e caridade, principalmente em favor dos pobres.

Senhor, dai pão a quem tem fome e pão de justiça a quem tem pão!

AGRADECIMENTOS

ORAÇÃO FINAL


CANTOS

01.

1. Deus chama a gente pra um

momento novo de caminhar junto com

seu povo.

É hora de transformar o que não dá

mais / sozinho, isolado, ninguém é

capaz.

Por isso vem, entra na roda com a

gente, também, / você é muito

importante. (2x) .. Vem!

2. Não é possível crer que tudo é fácil

há muita força que produz a morte

Gerando dor, tristeza e desolação.

É necessário unir o cordão.

3. A força que hoje faz brotar a vida

atua em nós pela sua graça.

É Deus quem nos convida pra

trabalhar, o amor repartir e as forças

juntar.

02.

O Deus que me criou, me quis, me

consagrou / para anunciar o seu

amor (bis)

1. Eu sou como chuva em terra seca

Pra saciar, fazer brotar, eu vivo para

amar e pra servir!

É missão de todos nós / Deus

chama, eu quero ouvir a sua voz!

2. Eu sou como a flor por sobre o

muro.

Eu tenho mel, sabor do céu.

Eu vivo para amar e pra servir!

3. Eu sou como estrela em noite

escura.

Eu levo a luz, sigo a Jesus.

Eu vivo para amar e pra servir!

4. Eu sou como abelha na colmeia.

Eu vou voar, vou trabalhar.

Eu vivo para amar e pra servir!

5. Eu sou, sou profeta da verdade.

Canto a justiça e a liberdade.

Eu vivo para amar e pra servir!

03.

Seja bem-vindo olêlê, seja bem-vindo

olálá. / Paz e bem pra você, que veio

participar.

04.

1. Eu vim de longe pra encontrar o

meu caminho. / Tinha um sorriso e o

sorriso ainda valia, achei difícil a

viagem até aqui, / mas eu cheguei /

mas eu cheguei

2. Eu vim depressa, eu não vim de

caminhão, / eu vim a jato neste asfalto,

neste chão. achei difícil a viagem até

aqui, / mas eu cheguei / mas eu

cheguei

3. Eu vim por causa daquilo que não

se vê. / Vim nu, descalço, sem dinheiro

e o pior, / achei difícil a viagem até

aqui, / mas eu cheguei / mas eu

cheguei.

4. Eu tive ajuda de quem você não

acredita. / Tive esperança de chegar

até aqui, / vim caminhando, aqui estou,

me decidi./ Eu vou ficar, eu vou ficar.

05.

1. Eu venho do sul e do norte, do

oeste e do leste, de todo lugar./

estrada da vida eu percorro / Levando

socorro a quem precisar. / Assunto de

paz é meu forte, eu cruzo montanhas e

vou Aprender,

o mundo não me satisfaz, o que eu

quero é a paz, o que eu quero é viver.

No peito eu levo uma cruz / no meu

coração o que disse Jesus (bis)

2. Eu sei que não tenho a idade / da

maturidade de quem já viveu, / Mas sei

que já tenho a idade de ver a verdade,

/ o que eu quero é ser eu. / O mundo

ferido e cansado de um negro

passado/ de guerras sem fim, / tem

medo da bomba que fez e da fé que

desfez, mas aponta pra mim.

3. Eu venho trazer meu recado, não

tenho passado, mas sei entender: /

que um jovem foi crucificado por ter

ensinado a gente a viver. / Eu grito ao

mundo descrente que eu quero ser

gente, que eu creio na cruz.

Eu creio na força do jovem / que segue

o caminho do Cristo Jesus.

06.

Ó Pai, somos nós o Povo Eleito /

Que Cristo veio reunir (bis)

1. Pra viver da sua vida, aleluia! / O

senhor nos enviou, aleluia !

2. Pra ser igreja dizimista, aleluia ! / O

senhor nos enviou, aleluia!

3. Pra ser sinal de salvação, aleluia! /

O senhor nos enviou, aleluia!!

07.

1. A edificar a igreja / A edificar a igreja

A edificar a Igreja do Senhor

Irmão, vem, ajuda-me / Irmã, vem,

ajuda-me / A edificar a Igreja do

Senhor

2. Eu sou Igreja, você é Igreja / somos

Igreja do Senhor

3. Os dizimistas são Igreja / você é

Igreja, / somos Igreja do Senhor

4.Os leigos são Igreja, os padres são

Igreja Somos Igreja do Senhor.

08.

Eis-me aqui Senhor, eis-me aqui

senhor! Pra fazer Tua vontade pra

viver no teu amor, /pra fazer tua

vontade pra viver no teu amor, / eisme aqui Senhor...

1. O Senhor é o Pastor que me conduz

nos caminhos nunca visto me enviou

Sou chamado a ser fermento, sal e luz

e por isso respondi / aqui estou...

2. Ele pôs em minha boca uma canção

Me ungiu como profeta e trovador

Da história e da vida do meu povo

E por isso respondi: aqui estou!

3. Ponho a minha confiança no Senhor

Da esperança sou chamado a ser sinal

Seu ouvido se inclinou ao meu clamor

E por isso respondi: aqui estou!

09.

ALMA MISSIONÁRIA:

1. Senhor, toma minha vida nova

Antes que a espera desgaste anos em

mim.

Estou disposto ao que queiras,/ não

importa o que seja, /Tu chamas-me a

servir.

Leva-me aonde os homens

necessitem Tua Palavra,

/Necessitem de força de viver, onde

falte a esperança, / Onde tudo esteja

triste simplesmente, por não saber

de ti.

2. Te dou meu coração sincero,

para gritar sem medo: formoso é o teu

amor.

Senhor, tenho alma missionária, /

conduza-me à terra que tenha sede de

Ti.

3. E assim eu partirei cantando, / Por

terras anunciando Tua grandeza,

Senhor.

Terei meus braços sem cansaço, / Tua

história em meus lábios e a força da

oração.

10.

A nós descei, Divina luz! (bis)

Em nossas almas acendei o amor, o

amor de Jesus, / o amor, o amor de

Jesus.(bis)

1. Vós sois a alma da Igreja. /Vós sois

a vida, sois o Amor. / Vós sois a graça

benfazeja (bis)

Que nos irmana no Senhor. (bis)

2. Divino Espírito descei, /os corações,

vinde inflamar / e as nossas almas

preparar para o que Deus nos quer

falar. (bis)

11. (*)

1. Tem que ser agora,/ já chegou a

hora / da condivisão. / Deus é Pai da

gente,/ fez-nos diferentes,/ mas nos

quer irmãos.

Eu sou dizimista, eu sou! /Vou ser

dizimista, eu vou! / Vamos partilhar /

o que Deus nos dá, / todo o nosso

amor!

2. Oh! Que maravilha, / festa da

partilha, / sem obrigação! / Deus é Pai

bondoso,/ é tão generoso, / multiplica

o pão.

3. Os irmãos carentes, / pobres e

doentes / se alegrarão / quando a

nossa oferta / for de mão aberta, / for

de coração.

12. (*)

1. Ninguém pode calar a voz,/

Ninguém pode forjar a razão. /

Ninguém pode conter de novo/ O grito

do povo faminto de pão.

Se entre nós já existe a partilha,

Entremos na fila do amor comunhão

.

2. Ó Senhor, tantos braços fechados,

Poderiam se abrir, dar as mãos.

Quantos lábios tão mudos, cerrados,

Não querem falar, defender o irmão.

3. Ó Senhor, tantos trabalhadores

E outros tantos sem ocupação,

Esperando trabalho e salário,

O pobre e operário a viver de ilusão.

4. Ó meu Deus, há mulheres sofrendo,

/ Há crianças na rua sem pão, / E a

Igreja se faz solidária, / Na prece

diária, convida à ação.

13. (*)

É o dízimo, Senhor, / que nos

mostra com certeza/ Gratidão ao

Criador compromisso na igreja (bis)

1. Nada me falta em meu caminhar //:

O Senhor abençoa / a quem aprendeu

a partilhar

2. Vem ser dizimista na comunidade//:

Caminho seguro de verdadeira

fraternidade

14.

Os cristãos tinham tudo em comum

Dividiam seus bens com alegria

Deus espera que os dons de cada

um

se repartam com amor no dia a dia

(bis)

1. Deus criou este mundo para todos,

quem tem mais é chamado a repartir,

com os outros o pão, a instrução

e o progresso, fazer o irmão sorrir.

2. Mas acima de alguém que tem

riqueza, está o homem que cresce ao

seu valor,

liberto caminha para Deus

repartindo com todos, o amor.

15.

1. Quando o espírito de Deus soprou

o mundo inteiro se iluminou, / a

esperança na terra brotou e um povo

novo deu-se as mãos e caminhou.

Lutar e crer, vencer a dor, louvar o

criador./ Justiça e paz hão de reinar

e viva o amor

2. Quando Jesus a terra visitou / a boa

nova da justiça anunciou: o cego viu, o

surdo escutou e os oprimidos das

correntes libertou.

3. Nosso poder está na união: o

mundo novo vem de Deus e dos

irmãos.

Vamos lutando contra a divisão e

preparando a festa da libertação.


Pastoral do Dízimo - Diocese de Eunápolis

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